domingo, 26 de dezembro de 2010
O canto do galo
Bem que eu poderia estar em sono profundo como faz quase todo mundo a essa hora.
Faço da noite o meu dia, e meu dia a minha noite, não se assuste pois minha vida é assim, toda invertida.
As vezes me canso, e até penso em ir dormir, tenho sono suficiente para conseguir. Mas, a noite
é pavorosa demais, e sou um pouco inseguro com as sombras e barulhos que vejo e ouço.
O galo canta e me faz respirar um pouco mais aliviado, o canto do galo me trás confiança, me avisando que um novo dia se aproxima.
Enquanto isso, meu coração bate ansiosamente esperando o sol. E o sol vem e com ele também a paz, agora é aproveitar o dia e ir dormir, pois a noite logo se aproxima e começa tudo outra vez.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Olhos orgulhosos
O bilhete sobre a mesa não revela realmente o que ela tem a dizer.
Sim, pra você isso é algo oculto, pra ela é algo pro futuro.
Depois de muitas tentativas frustrantes de achar uma forma mais explicita para lhe contar, ela cai em prantos.
Sem saber o que fazer, ela se desespera, e entre soluços e um sentimento infernal de fracasso,
ela fala baixinho.
_Tudo começou com um simples abraço.
Depois de várias noites em pranto, ela se decide levantar da cama, acende um cigarro, com a maquiagem borrada, vai até o seu apartamento.
Ainda com marcas de tristeza em sua face, olha em seus olhos orgulhosos, os mesmo que parecem não enxergar nada.
Com um cigarro na boca, uma masso na mão, fumaça no peito, e dor no coração, ela abre um sorriso, amarelado e indeciso.
Ele não entende muito, como sempre, ele não entende que isso não é nada oculto, e nem um grande mistério a se desvendar, e sim o um sentimento sincero, aquele que tanto sonhava, e por achar que a perfeição morasse tão longe, não conseguiu entender, o que tanto procurava estava em um simples olhar, e por falta de tempo ou de atenção, aquele rapaz acabou de perder o maior sentimento que vem do coração.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Algo que nunca terá fim parte 1.
tu, tu, tu...
No outro dia ela liga.
_Então até um dia.Diz ele.
tu, tu , tu...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
A flor do campo.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Perfeição
O Homem só é forte quando está de joelho.
Depois de alguns dias,aprofundei-me nessa frase
sábado, 11 de dezembro de 2010
Um pouco de paz.
sábado, 27 de novembro de 2010
Onde for
Mesmo que...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sagitariana
domingo, 14 de novembro de 2010
Um dia de domingo
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Um samba não cantado.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Apelo.
Amor platônico ou algo parecido.
domingo, 31 de outubro de 2010
Fé.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Amor,uma crítica construtiva
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Mais tarde
domingo, 17 de outubro de 2010
Aprendendo a viver.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Poxa,esqueci.
Bom,mais um pensamento que se perdeu na imensidão de minha mente.Ultimamente,ando esquecendo de coisas inesquecíveis.Ah,deve ser coisas não muito boas,enfim...Do que estávamos falando?!
A questão do perdão.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Simples assim
Sua maquiagem borrada,misturam-se com as lágrimas causada pela dor,de um novo amor.
Ela se esconde,atrás de um sorriso,amarelado e indeciso.
Ela não sabe o que quer,nada contra a maré,fuma um cigarro toma um café.
É,a vida é simples assim,não temos o que discutir,vamos embora daqui,antes que chegue o fim.
A noite já vem,com ela também a paz,tanto faz o amanhã,lá vem o fim,a vida é tão simples assim.
domingo, 3 de outubro de 2010
Voltei.
sábado, 2 de outubro de 2010
Dia Chuvoso
domingo, 26 de setembro de 2010
Tudo passa.
Ouça-me amor,se quiser eu te deixo ir,só não quero mais te ver assim,isso me corta o coração.
domingo, 19 de setembro de 2010
Talvez...
Infância
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A dor
domingo, 5 de setembro de 2010
Tudo deixa marcas.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Eu quero...
sábado, 28 de agosto de 2010
Eu vejo...
sábado, 21 de agosto de 2010
Faca de dois gumes.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A ironia do amor.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Nos olhos.
sábado, 14 de agosto de 2010
Quem é ela?!
Ela poderia ser o meu futuro ex-amor, o meu próximo motivo pra uma futura dor, a maior certeza carregada por duvida, ou também poderia ser nada, que loucura.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
O fim.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Noite turbulenta
sábado, 24 de julho de 2010
És a dona do meu coração.
Se um dia eu lhe perder,talvez seja o fim de uma vida bem vivida.
Se um dia em mim você para de pensar,talvez eu não venha aguentar e paro de respirar
Vai que um dia eu não vejo mais o brilho do teu olhar,talvez minha vida volta a escuro ficar
Se um dia eu parar de ouvir sua linda voz,talvez eu fique perdido em um deserto descoberto,
Se eu amanhecer sem poder dizer o quanto amo você,o meu dia não valera a pena
Se alguma noite eu não puder mais encontrar o seu calor,ficarei acordado só pensando:por onde anda o meu amor?!
Mas se nada disso acontecer,eu quero do seu lado pra sempre viver
Assim não vou me perde,nem perde você.
Talvez tudo isso pareça um conto de fadas,talvez seja um sonho,mas quem disse que não pode ser real? mais nada e em vão,já chegou o fim da solidão. És a dona do meu coração.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Ficção de um sonhador
Teus olhos brilhantes
Teu sorriso fascinante,alegram o meu dia.
Cada palavra dita,por cada melodia cantada por sua voz tão linda,me faz,fazer um novo arranjo a cada manhã para nossa eterna canção.
Após a cada abraço seu,me sinto mais seguro,sua bondade clareia o meu lado obscuro.
Nem o raiar do dia pode se comparar com sua beleza,a qual me faz paralisar
Oh,filha do mar,você é quem me faz chorar,chorar de alegria!Te sinto em todo lugar,aonde quer que eu vá.
A tristeza não mora mais em mim,pois agora em meu coração só pra você que há lugar.
Você me faz bem,me faz ir além do que possa imaginar,a paz que tanto procurava,só em ti é que fui encontrar,apesar de tudo,amanhã do seu lado eu quero poder estar.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Não demore a voltar
terça-feira, 13 de julho de 2010
Memórias
sábado, 10 de julho de 2010
O menino da estação
Encontrou o recém nascido que de fome e frio gemia,ele criou o menino pra mais tarde esclarecer.
_És o meu filho adotivo como foi vou lhe dizer,te encontrei dentro do sexto em cima do trilho pronto pra morrer!
O rapaz lhe respondeu!
_Isso jamais vou me esquecer por ter salvo a minha vida um maquinista eu quero ser.
É o jovem ferroviário em uns do seus vai e vem,com uma mulher no trilho foi surpreendido porem,ela disse.
_ Minha vida não vale nada pois bem,coloquei o meu filho no sexto pra morrer em baixo do trem,do jeito que ele morreu eu quero morrer também.
Ele abraçou a mulher chorando de emoção,ele disse.
_Eis minha mãe veja como Deus é bom,naquela noite fui salvo por duas benditas mãos,sou seu filho estou vivo para te dar o perdão,eu sou o menino do sexto la do trilho da estação.
domingo, 4 de julho de 2010
Eu era feliz!
Sem nenhum tipo de responsabilidade,tão inocente tudo sempre acabava em brincadeira em diversão.
Não sabia o que era solidão,não existia pra mim a tristeza,tudo era alegria eu era a alegria,carregava uma felicidade imensa dentro de mim,e os outros me falavam que essa felicidade que eu carregava era contagiosa,bom achava graça quando ouvia isso,não muito disso eu entendia
Bem que meus pais falavam ' brinque muito,se divirta,porque isso tudo é passageiro,a melhor época da vida e essa que você esta vivendo' achava tão estranho ouvir isso de pessoas adultas,eu pensava que adultos se divertiam mais que crianças pois creio eu tem mais liberdade!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Já me cansei...
Ultimo romance
_Que coisa mais melancólica : diz Alfredo após ouvir mais uma vez a crítica de sua mulher Dalva, cobrando-lhe mais atenção, carinho.
Mais uma noite fria, fim de semana, Dalva passa sozinha com os filhos, sentindo a ausência do marido, tentando imaginar os possíveis lugares que ele poderia estar. Cansada de chorar sempre pelo mesmo motivo, sem pensar nos filhos e sim no fim do sofrimento, ela se atira da janela do seu apartamento, do 5° andar. Era uma noite de sábado, sem muito movimento, dia 2 de Agosto, o dia do seu aniversário, era mais ou menos umas onze horas da noite.
Do outro lado da rua, Alfredo se embriagava no bar, sem perceber a movimentação de ambulâncias, bebia cada vez mais, até que resolveu ir embora para casa, ele se depara com uma multidão de gente ali em frente ao seu condomínio, entra no meio da multidão, olha para o chão e repara uma poça de sangue e uma gargantilha que deu para sua esposa Dalva quando completaram 10 anos de casado. Ele se desespera e vai ao chão, sua consciência naquele momento lhe acusa de ser o responsável por essa fatalidade, olha para o lado e vê sua filha Izabel de apenas 7 anos e seu filho Alonso de 9 anos, eles totalmente traumatizados pelo o ocorrido, vão em direção do pai e o abraça, o pai com o cheiro insuportável de pinga, coitados tão novos, tão inocentes.