quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Agradecimentos

Bom, queria agradecer primeiramente a Deus por sempre está ao meu lado me ajudando.Olha, confesso a todos vocês que fiquei surpreso e lisonjeado com os comentários e visitas de cada um de vocês, nunca pensei que receberia tanto apoio e comentários positivos.Agradeço de coração a cada um de vocês que lêem os meus simples textos,  nesse mês que está terminando tive um numero recorde de comentários e visitas cujo foi mais que o triplo de todos os meses anteriores, e isso é claro que só foi possível por causa de você leitor que me deu essa imensa alegria, espero que os próximos meses esse numero triplique, mas isso só será possível com a sua ajuda, pois não existiria escritor se não fosse o leitor.Tenho que agradecer também o projeto 'Pós-Futurismo' a cada membro que me ajuda, pois a grande parte das visitas e comentários são dos membros desse projeto, o qual faço parte como moderador.Espero melhorar a cada dia que passa, e se existe alguma crítica, ideia ou algo do gênero, posta como comentário que lerei e na medida do possível responderei.Mais uma vez agradeço de coração a todos vocês que visitam e comentam os meus singelos textos, amo todos vocês.

Palavras inválidas

Sento em um banco do ponto de ônibus, ao meu lado senta um velhinho com roupas um pouco sujas e rasgadas, na boca apenas se via um dente, o brilho dos seus olhos já estava ofuscado, mãos calejadas sinais de muita luta e muita dor, rosto enrugado, cansado e marcado por cada ano vivido.Inquieto ele olhava pra mim, parecia que estava querendo algo,  e abruptamente começa a  falar e falar sem parar,  ele falava em uma velocidade incrível como se fosse uma necessidade e na medida que falava os seus olhos retomavam o brilho que estava perdido, ele não sabia se falava ou se sorria...E o ônibus que eu esperava tinha chegado e quando me levantei do acento o velhinho levantou junto comigo e pegou na minha mão agradecendo-me muitas vezes, e dali  saiu sorrindo, na hora estranhei pois eu não tinha dito uma só palavra, e logo me perguntei.
_O que eu fiz pra aquele senhor me agradecer tanto?!
E logo o meu subconsciênte me responde:
_Você só precisava ouvi-lo.
E foi nessa hora que percebi que as vezes só a nossa presença e a nossa atenção substitui mais do que mil palavras as vezes inválidas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O mendigo misterioso

Em um bar de esquina tomando café, um mendigo misterioso observa a atitude de um jovem.
_Logo de manhã, já se embriaga desse jeito? pergunta o mendigo misterioso.
_Quem é você pra me dar lição de vida? Você está pior do que eu seu mendigo.Responde o jovem.
O pobre mendigo quieto mais com um estranho sorriso no rosto, volta a se sentar no seu 'banquinho'.No outro dia bem de 'manhãzinha' no mesmo horário o misterioso mendigo vê o mesmo jovem se embriagando novamente.E como um ar otimista o misterioso mendigo chega ao jovem e pergunta.
_Logo de manhã, já se embriaga desse jeito?
Com a mesma resposta do dia anterior, o jovem responde.
__Quem é você pra me dar lição de vida? Você está pior do que eu seu mendigo.
O mendigo misterioso novamente vai se sentar em seu 'banquinho' com um estranho sorriso no rosto.E esse pequeno diálogo entre o jovem e o mendigo misterioso foi se repetindo em muitas manhãs.Depois de ambos já estarem cansados dessa mesmice, o jovem resolveu fazer uma pergunta ao suposto mendigo misterioso.
_Vem cá, quem é você?
_Tomará que você nunca descubra quem sou.
O jovem assustado pensa que viu e ouviu coisas inexistentes, e logo responde com um ar de ironia.
_É, hoje bebi demais.
Depois de alguns dias sem beber, o jovem resolveu aparecer no bar,  só pra ver se o mendigo  misterioso estava lá, mas para a grande surpresa do jovem, não o mendigo não estava lá. Então o jovem resolveu ir em outro bar para beber, o qual o mendigo estava.
_Você anda me seguindo?
_Você veio beber, né?
_Se eu vim beber ou não, não é dá sua conta.
_Ah, é da minha conta sim...
_Ah, some daqui, some.
O misterioso mendigo desaparece em um piscar de olho.E para o alívio ou não do jovem, o tal mendigo sumiu de vez em nenhum bar o aparecia, então o jovem bebia bebia e bebia bem mais aliviado.O jovem era bem de vida mais ao passar do tempo foi ficando alcoólatra e vendendo seus bens para beber, um vício,
algo que só ele não enxergava que o fazia mal.Depois de um certo tempo o tal jovem virou um mendigo sem casa, sem dinheiro, sem família.E sentado no 'banquinho' de um bar bem de 'manhãzinha' tomando um café, (a única coisa que o dinheiro das esmolas deu pra comprar) um outro mendigo senta ao lado, e começa a rir, ri sem parar.O jovem mendigo sem entender muito, pergunta.
_Porque tanto ri?
_Como você é tolo... e ria mais e mais o mendigo.
_Porque?
_Lembra quando um misterioso mendigo te questionava por beberes tão cedo?
Assustado o jovem mendigo responde.
_Sim, porque?
_Aquele mendigo era eu  que sou você, quantas vezes te questionei por beberes tão cedo e tu não me ouvia.Lembra, quando me perguntou quem sou?
_Sim.
_O que eu te respondi?
''_Tomará que você nunca descubra quem sou.''
_Pois é, você descobriu quem eu sou, aquele mendigo que te enchia o saco no bar era você no futuro, a quem você não deu ouvido, a quem se você tivesse parado pra escutar poderia estar bem melhor, o teu orgulho social te jogou no chão, aprenda meu caro, as vezes as coisas que parecem 'divertidas' nem sempre é bom, as coisas que as vezes parecem chatas, como 'conselho de mãe, estudar, trabalhar' etc... são as coisas que futuramente nos vão fazer uma ótima pessoa, aprenda, o mundo te atraí e te traí.
O jovem mendigo pergunta ao mendigo misterioso.
_Se sabes tanto, porque é mendigo?
_Sou mendigo pois eu não ouvi a voz experiente de um outro mendigo que estava bem pior do que eu socialmente falando, e por pensar que conselhos só vem de pessoas socialmente bem, acabei virando um mendigo.
E o mendigo misterioso some num piscar de olho.E com um sentimento amargo de frustração, o jovem mendigo observa a atitude de um outro jovem, e logo pergunta.
 _Logo de manhã, já se embriaga desse jeito?
_Quem é você pra me dar lição de vida? Você está pior do que eu, seu mendigo, responde o jovem...
E essa mesmice passa de geração a geração, até alguém parar pra ouvir a voz consciente de uma pessoa mais experiente do que nós mesmo, independente se é um mendigo ou executivo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Quem sou eu?

Não gosto de me definir, assim terei total liberdade de mudar meus pensamentos, atitudes ou sentimentos quando quiser sem ao menos sentir o peso das acusações da sociedade me chamando de falso.Não quero viver uma vida rotulada, sei quem sou as vezes não, mas isso só desrespeita a mim e de mim cada um tira a sua própria conclusão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Minha alma

Minha alma chora, 
remoendo uma oportunidade perdida 
uma palavra que não foi dita.
Minha alma chora
mas não dos olhos pra fora 
disfarço a dor com um sorriso forçado, que é preciso
pois não quero me sentir invadido.
Minha alma chora com o peso da angústia,
com um sentimento amargo de culpa,
com o vazio que dentro de mim se acumula.

Minha alma desesperada chora sem parar
a procura da paz, que não sabe onde está
a procura de um amor desconhecido
a procura de algo que preencha esse imenso vazio.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um poema escrito por um pobre poeta.

Sou ninguém
mais somos tudo um do outro,
somos nada pra alguém
somos plural e singular
somos um mundo
somos o céu e o mar
somo dois corpos
duas almas
um coração.
Somos a inspiração de um poeta
somos a própria poesia 
somos a canção que ainda não foi escrita.
Do ébrio, somos o calor
somos dois
mais sentimos um único amor.

Pobres rimas produzidas por um sentimento platônica

Olha ali, uma desconhecida do outro lado da avenida,
me parece uma pessoa bem tímida.
O seu olhar é de uma mulher observadora e perfeccionista,
já a considero uma amiga intima.
Olha, ela esta vindo pra cá, seus passos são firmes
mais seu sorriso me parece um pouco triste.
Olha, ela indo embora, e meus olhos a acompanha
nessa perigosa avenida.
Não, não sei quando irei vê-la novamente
mais olha, essa desconhecida
fez meu coração bater fortemente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O teatro e seus aprendizados

Bom, através do teatro aprendi a ter confiança em mim mesmo e nos outros, e que sempre é mais difícil fazer as coisas sozinhos, temos que saber trabalhar em grupo. Aprendi sobre 'sincronização, a lei da natureza' quando a gente quer, quando temos vontade, não há nada no mundo que nos faça parar, e quando temos vontade a natureza nos ajuda.
Aprendi que podemos mandar em nossa mente e que temos dentro da gente resistências,'vozes negativas que tentam nos fazer desistir do nosso objetivo e não podemos dar ouvidos a elas, pois se dermos ouvidos a essas vozes não chegaremos onde queremos' e que devemos e podemos quebrar essa resistências:


EXEMPLO: O medo de não dá certo, medo de errar, medo de passar vergonha, pensar demais e não agir, medo de não conseguir: Será que vai dá certo?! Enfim, coisas negativas.
Pois podemos sim vencer essas resistências existentes dentro da gente, pois o nosso maior inimigo não está nem a frente e nem a nossas costas e sim dentro da gente, somos os nossos maiores inimigos que temos que supera-los.

Aprendi sobre harmonia, bom humor, pensar sempre positivo, pois se entrarmos em harmonia com a vida a vida nos ajuda, temos que está de bem com a vida.
Aprendi que temos que saber separar de quem somos dos personagens, não podemos nos influenciar por nenhum personagem que fizemos ou faremos, apesar que todos temos um personagem dentro da gente.
Aprendi que todos aqueles que não se contentam com o 'sim' ou o 'não' são filósofos, pois ser filósofo é isso, sempre quer saber o 'porque'.
Aprendi que as perguntas não mudam o mundo e sim a procura de achar as respostas.
As pessoas com mais sensibilidade tem o dom de fazer arte,  e por muitas das vezes, por esse dom somos vítimas de preconceitos e negativismo verbal ou até mesmo por resistência não conseguimos fazer arte.
Mais, como disse no começo, se temos vontade, conseguimos.
Bom, aprendi isso em duas maravilhosas aulas de teatro, e de acordo que vou aprendendo irei postando, pois o teatro da vida não tem fim.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Menina ruiva

Bom, particularmente, não gostei muito desse poema, mais fiz para uma pessoa muito especial que não sei quando voltarei a vê-la, por isso estou postando aqui pois sempre que eu ler lembrarei dela.

Menina ruiva
olhos claros
sorriso meigo
cabelo curto
que da minha atenção
se fez um furto.

Menina ruiva
manipuladora
seu amor é uma bebida alcoólica
e eu sou um alcoólatra.

Menina ruiva
do teatro da sua vida
sou apenas um espectador,
que pode virar o seu direitor
ou o protagonista
que na peça é o seu amor
que te beija e abraça,
que sente o seu calor.
E, que na vida real
não fará nada diferente
pois na peça de teatro
ou na vida real
tudo depende da gente.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Lágrimas

Lágrimas
de sorriso ou de choro. 
de medo ou de coragem
de paixão ou de amor.
de felicidade ou de dor.
Lágrimas
de homem ou de mulher
da esposa ou do marido
do neto ou do filho.
Lágrimas
de vitórias ou de derrotas
de ganhos ou de perdas.
Lágrimas
de amigo ou de inimigo
do tudo ou do nada
não importa,
continuam sendo lágrimas,
amargas e salgadas.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Triste e vazio

Aproveite bem o seu dia, pois a noite é triste e vazia...

Sou o medo
Sou a dor
Sou a voz que chama por amor 
Sou o gemido triste
da mãe abatida.
Sou o pedido de socorro
daquele que clama pela vida.
Sou a paixão doentio
Sou igual a noite
Triste e vazio.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tente entender

Aquilo que devemos fazer, já deveríamos ter feito.

Eu podia começar contando a história de como você apareceu, e mudou minha vida. Ou eu podia deixar bem claro o quanto eu fui feliz contigo. Mais de que vale isso agora? O que importa o passado, quando o presente é oposto? E também, acho que eu não preciso dizer essas coisas, todo mundo sabe o quanto eu mudei por você ou o quanto eu lutei por nós dois. Tenho certeza de que todo mundo tá cansado de saber, que quem sofre agora sou eu. Me fez acreditar que a realidade era maior, eu fechei os olhos e deixei você me guiar. E agora eu to perdida no meio desse sentimento, que insiste em ficar em mim. Ninguém pode entender o que eu sinto, ninguém sabe as noites que eu passo chorando. Já não é dor, não é decepção, é só um vazio.. acho que a pior dor do mundo, é não sentir dor alguma, é não sentir mais nada. É o medo de se apaixonar, ou de ter algo a desejar. Porque nos meus sonhos ainda passa a imagem de nós dois. Já não tenho esperanças, mais tenho desejos que me sufocam. E saber que você já se foi, já me esqueceu, é como sentir que meu mundo parou, enquanto o seu acelerou os passos. E todo dia eu me sinto sozinha, cercada de gente, mas querendo uma só que não está! E nem nunca estará. Sigo sem saber o que dizer, porque não existem mais palavras entre nós. As vezes só um carinho seu, me faz ganhar o dia mais também só uma palavra tua, quebra meu mundo em pedaços. E quando eu deito na cama, e tento entender mais uma vez o que aconteceu com a gente, fico suplicando em sonhos, aquele futuro que você me prometeu. Eu sinto tudo em volta desabar, quando eu vejo que nossas promessas, nossos planos pertencem agora á aquela que tomou o meu lugar. Nunca fui muito boa nessas histórias, mais eu era boa em amar você. E agora me custa desaprender isso, me diz.. se nosso amor era eterno, cade o meu final feliz?

Duds Calixto.
Leonardo S. Lima


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Meu próprio mundo

Eu fui perdendo um por um. Não sei se o erro está em mim, todos foram se afastando de um jeito que ficava mais fácil de encontrar o fim. Todos se foram e me deixaram para trás. Dizem que a culpa é minha, pois ando muito desligado de tudo e de todos. Eles não compreendem que só quero ficar um pouco solto. Levaram ao 'pé da letra'... Foram embora e nem se despediram, deixando para trás o meu coração triste e vazio. Eles cobravam muito de mim, queriam toda a minha atenção e nada pra retribuir. Eu os avisava que iria partir, mas ninguém acreditava, todos duvidavam de mim. Com um pouco de maldade eu parti, fui embora, mas ainda continuo aqui, no mesmo lugar. Não saí pro mundo a fora sem rumo. Apenas me desliguei de tudo, fiz meu próprio mundo e não aceito visitação.

Amarga rotina

Eu não sei se ele me ama
ou se precisa só da cama
para dormir.
Todo dia ele me liga
bem de 'manhãzinha'
para cobrar coisas de mim.
A tarde ele fica calmo,
assiste tv calado
esperando a hora de sair.
A noite ele volta totalmente embriagado
com um cheiro insuportável
de Whisky.
Fim de semana eu não o vejo
não sei onde passa, já perdi
a graça de tentar descobrir.
Mas domingo à noite
ele reaparece, mansinho
querendo carinho que na rua não encontrou.
E pensando nos filhos eu o aceito de volta
e lhe dou todo o carinho
que podia ser pra outro.
E assim é a minha vida
uma amarga rotina,
desde que com ele fui morar,
só serei feliz na vida
quando eu criar coragem para me divorciar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Cuida de mim

Sempre que te faço rir, que te olho, meio assim, com cara de bobo. Que cuido das suas plantas. Que esquento tua janta. Sempre que me jogo no seu colo enquanto lê na cama, de manhã. Quando encosto meu rosto no seu. Que rio da sua cara amassada. Que lavo tuas roupas íntimas. Sempre que confesso ciúmes bobos. Que entrego planos. Que lhe digo: eu te amo. Sempre, quando te ligo de madrugada-por falta de assunto- invento alguma coisa boba, te deixo preocupada, para confessar, no dia seguinte, que queria apenas te ver. Que queria que você viesse. Sempre quando vou para sua casa e te faço sair do banho pra abrir a porta. Que te abraço, te beijo a testa. Que vejo a noite cair e não faço menção de ir embora.
Sempre, o que quero que entenda, são meus sinais aflitos que dizem: ''Cuida de mim''

domingo, 2 de janeiro de 2011

Quando a luz se apaga

Quando a luz se apaga
encontro comigo mesmo,
com quem realmente sou
longe dos flashes dos olhares
das pessoas do dia a dia
e vejo que sou
fraco e cheio
de feridas na alma.

E quando a luz se apaga
deixo de ser um personagem
e é inevitável conter
as lágrimas que escorrem e que cobrem a
minha face.

Mais quando a luz se apaga
deixo de ser o que não sou
e sempre sou o que eu deveria ser
quando se acende a luz.

E quando a luz se acende
me mostro forte
e as vezes superior
Mas só quando se a luz se apaga
mostro o meu lado interior.