quinta-feira, 10 de maio de 2012

A mil por hora


Não tenho medo das mudanças, só tenho receio da saudade.
Não tenho medo da solidão, só não quero que ela fique por muito tempo.
Não tenho tempo e nem mais coração suficiente para aguentar alguma nova dor.
Não tenho mais as horas noturnas, mas meus olhos ainda continuam com olheiras.
É, não tenho muita coisa de bom para lhe oferecer, pois consigo ser o pior naquilo que sei fazer de melhor.
Não posso te dar o céu, nem as estrelhas, muito menos todo o amor do mundo como muitos prometem por ai.
Não posso te dar todas as rosas e flores do Jardim Botânico e nem te garantir todas as manhãs um sol radiante. Mas se servi, posso te dar o pouco que tenho, algo que não é muito útil sem você, algo que chamo de vida; Se servi te dou todas as minhas manhãs e minhas noites, te ofereço as minhas mudanças e a minha saudade, o meu tempo e vários pedaços despedaçados de um coração.que bate a mil por hora quando te vê.