segunda-feira, 14 de março de 2011

O sino do relógio da igreja

Dom...dom..dom...E o sino do relógio da igreja daquela pacata cidade bate mais uma vez, avisando para alguns que já é hora de dormir e avisando para outros que já é hora de ir trabalhar.O sino batia em doze em doze horas, por um simples homem que zelava da igreja, o único morador que tinha um relógio móvel naquela cidadizinha, pois os demais moradores confiavam cegamente na pontualidade do relógio da igreja.
Ao passar dos anos, aquela cidadizinha foi perdendo o seu estereótipo de pacata, refugiando ladrões das grandes cidades. Mas aquela cidade não era propício para roubos e furtos, pois a maioria dos maradores eram senhores e senhoras que não se importavam com o modernismo daquela época. E a coisa mais exuberante, mais magnífica daquela cidadizinha era o relógio (por completo) da igreja, não só por causa da sua grandeza e sim por ter contido dentro de si toda confiança dos moradores daquela cidade.
Aquela igreja acompanhava a cidade desde o seu início, com o som triunfante e pontual do sino do relógio, que batia em doze e doze horas. Em conjunto, os poucos ladrões que haviam na cidade, assassinaram o zelador da igreja e furtaram o sino do relógio, e até hoje não encontraram o corpo do único morador que tinha um relógio móvel naquela cidade, o sino roubado rendeu muito dinheiro para os ladrões, vendendo para os varões de cidades vizinhas, possibilitando então a saída dos mesmo da cidade. Nem juntando todo o dinheiro, não era possível comprar outro sino para o relógio da igreja, pois o comércio de sinos não era frequente, aumentando o seu preço pra mais do que o normal, e como consequência a cidade virou uma verdadeira anarquia e perdendo cada vez mais o seu estereótipo de cidadizinha, abrigando novos e agitados moradores que se sentiram atraídos pela a sua euforia.
E ao passar dos anos, o relógio móvel então ali chegou, nada que tragara a ''cidadizinha pacata'' de volta, e dos antigos maradores, não tem nenhum vivo para contar e comprovar essa história, e a cidadizinha virou a grande Brasília capital do Brasil.

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