sábado, 9 de abril de 2011

Até logo!

As palavras são a minha vida, elas quem me constroem, elas que me destroem. Mas chega um certo momento que elas se ausentam, por tempo indeterminado, elas perdem o seu cargo de vida, apenas fazem parte dela, e nesse caminho submerso, elas vem perdendo utilidade no universo, talvez seja eu que não sou mais o escolhido para que elas se fluem em escritas ou em diálogos. As palavras não mostram mais o meu retrato, elas me formaram e me deformaram, dando-me a liberdade de inventa-las, descobri-las ou dá novos significados a elas. Chegam um momento que a tristeza nos abordam de tal forma, que a felicidade nos abordam de tal forma, que a insegurança, o medo, a dúvida de ter dúvida nos abordam de tal forma, que as palavras não tem poder suficiente para expressar tudo o que sinto. Eu sou a própria palavra viva em vida, sou todas as letras em conjunto, eu quem formo a poesia, eu sou a frase que impacta o mundo, por isso me ausento por tempo indeterminado, não sou mais as suas vidas, apenas faço parte delas, do seu futuro ou do seu passado, mas faço. Quando eu tiver o que escrever, prometo que virei rapidamente para postar, não morremos por falta de léxicos, se fossem assim, mudos não existiriam. Logo retornarei com um conjunto de mim mesmo, um conjunto de palavras, estou me dedicando ao meu livro, que logo juntos o prestiaremos. Fiquem com um pedaço de mim, este blog, textos que foram úteis um dia para expressar o que eu sentia. Isso não é um adeus e sim um até logo.

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